Em São Paulo na via Funchal, às 8:30 de terça feira, Mozart sobe ao palco de um dos maiores eventos do século, para tocar um de seus maiores sucessos, Eine Kleine Nachtmusik.
Assim que sobe ao palco, a multidão começa a gritar: Mozart! Mozart! Mozart! Que se curva diante da plateia. Ele então dá a ordem para começar o primeiro movimento, que se inicia ao som dos violinos e violas, que deixa o público atônito e arrepiado.
Encerra-se o movimento, com os mesmo violinos e violas, que tocam as mesmas notas do início da música. Todos aguardam perplexos pelo próximo.
O segundo movimento já se anuncia mais calmo e leviano, o que deixa o público maravilhado com a suavidade dos violinos, que tocam em uníssono. A sobriedade de sua música ressalta os valores da razão, e reduzem o agito da plateia, que agora observa atentamente a instrumentação da ópera.
Com seu término, a expectativa passada pelo primeiro movimento já está destituída. Sendo assim, o público se depara com o último movimento, que retoma um pouco os valores do primeiro. Esse já é repleto de ritmidade, o que para o público provoca uma interpretação ampla, evocando o uso da razão mais uma vez, porém, também enaltecendo os valores de revolução e expressão das vontades humanas.
Ao final, o público aplaude, mas medido de exageros, obtendo uma postura erudita. Mozart sai vitorioso pela conquista de seu público pela razão, difundida nos ideias de sua composição.
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